Os vereadores de São José de Ribamar aprovaram nesta terça-feira (15), o projeto de lei 1468/2025, reconhecendo como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município de São José de Ribamar o evento “Tributo a João Chiador”. O projeto é de autoria da vereadora Alana Cardoso.
O evento realizado anualmente em homenagem ao mestre da cultura popular maranhense João Chiador, passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos Culturais do Municipio.
O Tributo a João Chiador é hoje uma das mais significativas manifestações culturais de São José de Ribamar, com profundo reconhecimento popular e relevância histórica para o município. Criado em 2019 por iniciativa da família do homenageado, o evento chegou à sua sétima edição em 2025, consolidando-se como tradição no calendário junino e como espaço de celebração da memória, da cultura e da identidade.
A autora do projeto, vereadora Alana Cardoso, destacou a importância da aprovação da lei para cultura ribamarense. “João Chiador foi uma figura emblemática do bumba meu boi maranhense, dedicando 65 anos de sua vida a essa expressão cultural. Com sua voz marcante, carisma e talento, tornou-se referência no cenário folclórico do Maranhão, levando o nome de São José de Ribamar a diversos arraiais, palcos e registros da cultura popular. Seu legado transcende gerações, inspirando brincantes, mestres e amantes da cultura tradicional”, pontuou a parlamentar.
Mais do que uma homenagem, o evento representa um ato de resistência cultural e de valorização das raízes do povo ribamarense. É um espaço que mantém viva a memória de um mestre da cultura e promove o diálogo entre tradição e contemporaneidade, despertando o interesse de crianças, jovens e adultos pela rica herança do bumba meu boi.
Alana Cardoso reafirmou o reconhecimento oficial do Tributo a João Chiador como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município de São José de Ribamar, destacando que é uma medida necessária para assegurar sua continuidade, estimular o apoio Institucional e fortalecer as políticas de preservação da cultura local. É, sobretudo, um compromisso com a história, com a memória coletiva e com o futuro da nossa identidade cultural.